Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas a indústria nacional foi fortemente impulsionada, para assim diminuir a dependência de importação, a grande demanda de exportação para países que participavam da Segunda Guerra Mundial gerou uma crise de abastecimento interno, afetando os trabalhadores que vinham do campo para as cidades em busca de empregos.

Na época também houve uma grande alta na inflação e altas condições de insalubridades nos grandes centros urbanos, gerando um maior índice de fome, doenças e mortalidade na população, que também passava por epidemias de tuberculose, malária e paralisia infantil.

Por esses e outros motivos, os empresários Roberto Simonsen, Euvaldo Lodi, João Daudt d’Oliveira e o educador Brasílio Machado Neto criaram assim, a Carta da paz Social, documento que é um marco significativo a assinalar uma tomada de posição dos empregadores brasileiros em favor da Justiça Social, pois propunha a humanização das relações entre patrões e empregados através da criação de serviços sociais da indústria e do comércio, e também a melhoria individual e da qualidade de vida do trabalhador, através de incentivos à boa alimentação, à alfabetização, a cuidados com a saúde e higiene, à cultura, ao lazer e esporte, levando à implantação do Serviço Social da Indústria (Sesi), em julho de 1946.